Capítulo 258
– Claro que posso! Se você não gosta, vou te chamar de Vini! O que acha, soa bem?
Disse Marcela.
Vinícius do outro lado da ligação esboçou um leve sorriso irônico.
– Prefiro que continue me chamando de Vinícius. Mas fala, o que você precisa?
Respondeu Vinicius.
Quero que você me ajude a analisar uma situação, minha CPU deu tilt. – Disse
Marcela.
– Você me convida para tomar uma bebida? Perguntou Vinícius.
–
–
Sem problemas! Mas, por causa do aniversário da Lili, estou quase falida, então
escolhe um lugar não muito caro, tá bom? – Disse Marcela.
Ah, então vou ter que caprichar nesse apelido que você me deu. – Disse Vinícius,
com um sorriso suave.
–
Vai se catar! – Xingou Marcela.
À tarde, Liliane e Nanda visitaram diversas confecções em busca de uma que pudesse realizar a produção a tempo.
Depois de cinco tentativas, nenhuma delas atendeu às expectativas de Liliane.
Devido à demanda por suas roupas, pelo menos levaria alguns meses para ficar
pronta.
–
Sra. Liliane, ainda há duas opções. Quer dar uma olhada? – Perguntou Nanda.
– Quais são as duas? – Perguntou Liliane, de volta.
– A roupa de fábrica da Novitex e… – Respondeu Nanda.
– Não precisa! – Interrompeu Liliane. Se as outras fábricas estão tão ocupadas, Novitex é ainda pior.
– Nesse caso, talvez tenhamos que procurar fábricas em outras cidades. Disse
Nanda.
Entendi… Liliane massageava as têmporas com dor, perguntando com uma voz Contents belong to NovelDrama.Org
Quantas peças foram devolvidas hoje?
suave.
– Mais de quatro mil, muitos clientes disseram que estão dispostos a esperar pelos produtos de G. Quem será esse G ligado à nossa empresa? – Perguntou Nanda,
perplexa.
As palavras de Nanda eram como um redemoinho, constantemente envolvendo
Liliane.
Quando o carro parou em frente ao prédio da empresa, Liliane, com a visão turva,
desmaiou no banco do carro.
Novitex.
William acabava de sair de uma reunião quando Jorge se aproximou.
–
Sr. William, a Sra. Liliane foi levada para o hospital! Avisou Jorge.
O coração de William apertou, olhando rapidamente para Jorge.
Qual hospital? – Perguntou ele.
–
Hospital Santa Cruz. Vai lá? – Respondeu Jorge.
Vamos! Prepare um carro! Respondeu William.
Vinte minutos depois, William chegou à sala de emergência. Ele estava prestes a procurar Liliane quando viu Eduardo sentado ao lado da cama.
William parou, seus lábios esboçaram um sorriso autodepreciativo.
Ele quase esqueceu que a relação entre Liliane e Eduardo era incomum.
Naquele momento, sua presença parecia redundante.
Sr. William, ainda vai entrar? – Perguntou Jorge, suspirando.
William retirou o olhar com frieza.
Vá chamar o médico que está tratando da Liliane para o meu escritório lá em cima.
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Instruiu William.
– Entendido. Respondeu William.
Dez minutos depois.
O médico chegou ao escritório de William. Ele se curvou ao entrar.
–
– Sr. William. Cumprimentou o médico.
–
Qual é a doença da Liliane? – Perguntou William, se apoiando na mesa.
É causada por excesso de trabalho. – Respondeu o médico.- Ela fez um check–up completo? – Perguntou William.
– Fizemos uma análise sanguínea. Ela está anêmica. Precisamos fazer um check–up completo? – Perguntou o médico.
– Invente uma desculpa para que ela faça um check–up completo. Eu assumo os custos. Envie o relatório diretamente para mim. – Disse William.
Entendido, Sr. William. Eu vou indo. – Respondeu o médico.
William assentiu, olhando para Jorge ao lado.
– Descubra o que mais ela precisa resolver.
Instruiu William.
– Sr. William, acabei de perguntar. A Sra. Liliane visitou cinco fábricas hoje, mas nenhuma delas aceitou uma cooperação de curto prazo. – Respondeu Jorge.
Atribua a fábrica que a Novitex acabou de aprovar a ela. Disse William.
– Sr. William.
–
Jorge hesitou antes de dizer. Conhecendo a personalidade da Sra. Liliane, temo que ela não aceite sua gentileza.
William ficou em silêncio e pensou por alguns segundos.
– Vá dizer ao Vinícius para negociar isso com ela usando o nome dele. – Disse William.
–
Entendido, Sr. William. Respondeu Jorge.
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Capítulo 259