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Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 417
“Eu, quer dizer, vamos corrigir nosso erro e nunca mais faremos esse negócio!” O sujeito, chorando de medo, já não se
preocupava mais com sua imagem e implorava por
misericórdia, “Por favor, tenha piedade e nos deixe ir!”
“Ir?” Célio curvou seus lábios frios, “Vocês devem agradecer que ela está aqui...”
Todos tremiam de medo. Será que Célio queria dizer que se não fosse pela menina estar ali, para não a assustar, ele já teria
acabado com eles?
Quem era essa menina? De qual família de herdeiros ela vinha?
Se soubessem, teriam sequestrado ela!
Célio era tão difícil de lidar! Ainda assim, uma garota seria mais fácil.
Célio se levantou, tirou o celular do bolso e ligou para Vicente, “No parque de diversões,
na casa assombrada, venha cá dar um jeito nisso.”
Assim que terminou de falar, percebeu alguém tentando escapar secretamente.
“Eu disse que você podia se mexer?”
O homem quase morreu de medo e depressa deitou-se de volta ao seu lugar, tremendo.

Só então Célio se aproximou de Isabella, soltou suas mãos e disse com suavidade, “Não
tenha medo, estou aqui.”
Seus olhos examinavam a garota de cima a baixo, “Não se machucou, não é?”
Isabella negou com a cabeça.
Certificando-se de que ela não tinha se ferido, Célio a ergueu em seus braços e olhou para os homens no chão, “Fiquem todos
deitados aí.”
Se faltar um, os outros não podem sobreviver!
Todos os assassinos ali presentes queriam chorar, mas não podiam nem correr. Célio tinha sido muito duro com eles, vários
tinham costelas quebradas e estavam
machucados em várias partes do corpo...
Até se mexer era uma dor que penetrava nos ossos, como poderiam fugir?
Isabella foi carregada para fora da sala secreta e falou baixinho, “Me coloque no chão, eu posso andar.”
“Vou prestar atenção.” Ela não estava cega, poderia andar essa distância até de olhos fechados!
Célio a tratava como se fosse uma criança.
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Capítulo 417
“E se houver mais perigo?” Célio seguiu andando com ela em seus braços, “Obedeça, assim que sairmos daqui eu a colocarei
no chão.”
Isabella olhou para o queixo definido dele, “Você não se machucou antes, não é?”
“Você está preocupada comigo?” Célio esboçou um sorriso, “Até gostaria de ter me machucado, assim você teria que cuidar
dos meus ferimentos e ficaria pensando em mim o tempo todo.”
“...” Isabella não pôde evitar dizer, “De jeito nenhum.”
“Não posso nem ter sua preocupação quando estou ferido?” Célio inclinou a cabeça e roçou sua face, “Pequena ingrata.”
Por que era tão difícil ganhar a atenção dela?
Célio a carregou para fora da casa assombrada e Vicente chegou logo em seguida com reforços.
“Sr. Célio, você e a Sra. Isabella estão bem?”
“Sim.”
“Que bom.” Vicente suspirou aliviado, felizmente não havia acontecido nada, caso contrário, o clima em Cidade Ventoso
mudaria!
Ele rapidamente levou a equipe para dentro para arrumar as coisas.
Enquanto isso, o responsável pelo parque de diversões, o chefe da segurança da área e outros executivos correram até lá,
curvando-se e pedindo desculpas freneticamente.
“Célio, foi uma falha minha, não percebi que alguém se disfarçou de funcionário tentando atacá-lo! Sinto muito, a culpa é toda
minha!”
“Estou tão aliviado que você está bem! Se algo tivesse acontecido em meu território, não teria como pedir desculpas, mesmo
que eu morresse!”
“Célio, a culpa é minha, a segurança aqui falhou, e eu tenho uma responsabilidade inegável!”

Célio olhou para eles com indiferença e disse friamente, “Bom que agora sabem.”
Os responsáveis e seus subordinados se aterrorizaram ainda mais, baixando as cabeças temendo a reação de Célio.
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O que eles poderiam fazer agora? Célio e sua garota quase foram vítimas de um acidente, e suas desculpas pareciam
insuficientes!
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