Capítulo 473
Não podiam destruir eles de uma só vez, então decidiram atormentar eles pouco a pouco. De qualquer forma, não deixariam
eles em paz!
Quem mandou eles maltratarem a querida Isabella por tantos anos!
“Sem problema”, respondeu Carlos Neves prontamente.
Na manhã seguinte, bem cedo.
Wilson Dias e Yolanda chegaram com um monte de presentes ao quarto 301 do Hospital Ventoso, e quando abriram a porta,
viram Eloá Silva conversando com uma mulher desconhecida.
A estranha, sentada à beira da cama, tinha a aparência de uma secretária, com o olhar sério e comprometido, assentindo com a
cabeça, como se concordasse com o que Eloá dizia.
“Mãe, a senhora acordou? Quem é essa senhora...”, perguntou Yolanda ao entrar, cheia de curiosidade e desconfiança.
Eram apenas sete e meia da manhã, e aquela mulher já estava ali, tramando algo com a velha?
Ao ver eles, a mulher desconhecida rapidamente se levantou e, com educação, disse a
Eloá, “Bem, se não há mais nada, eu vou indo.”
“Hum”, Eloá murmurou em resposta, mas ao ver o filho e a nora com tantos presentes, sua expressão imediatamente se fechou,
“Quem disse que podiam vir? Fora!”
“Mãe, a senhora ainda não disse quem é essa pessoa”, insistiu Yolanda, obcecada em descobrir a identidade da mulher. Será
que ela tinha algo a ver com o testamento?
Com essa ideia em mente, ela bloqueou o caminho da estranha, perguntando com um sorriso, “A senhora é parente nossa ou
de quem? Desculpe, mas acho que nunca te vi
antes.”
A mulher não respondeu à sua pergunta, mas disse com educação, “Desculpe, posso passar?”
Yolanda não tinha intenção de ceder e ficou ainda mais irritada com a atitude da mulher, que parecia ignorar ela completamente.
Quando a mulher viu que Yolanda não saia do caminho, simplesmente espremeu-se ao seu lado e saiu, fechando a porta do
quarto.
Yolanda ficou ainda mais furiosa. Que falta de educação, que atitude! Ela vai ver só!
“Mãe, a senhora não vai fazer seguro, né?” Wilson Dias, ao observar a mulher vestida em um terninho preto, parecendo uma
agente de seguros, não pôde deixar de perguntar.
1/2
11:32
“Heh, vocês todos só querem que eu morra logo! Mesmo se eu morrer, se eu doar minha fortuna, não vou deixar nada para
vocês!” Eloá disse isso e, irritada, começou a tossir, lançando um olhar frio e sarcastico, “Então, o que querem desta vez? Levar
meu celular, pulseira ou as flores feitas de pedras preciosas?”
Na última vez, Yolanda tinha aproveitado que Eloá estava inconsciente e levou todas as coisas que Isabella tinha dado,
piorando seu estado de saúde.
Felizmente, Isabella conseguiu recuperar os itens e até deu a ela um remédio caro, caso contrário, a grama sobre seu túmulo já
estaria com meio metro de altura.
Eles que iriam visitar sua sepultura!
“Mãe, nós jamais cobiçaríamos suas coisas”, disse Yolanda, fingindo ser inocente, “Da última vez, vimos que a senhora estava
inconsciente e estavámos com medo que suas coisas valiosas chamassem a atenção dos ladrões. Foi só por isso que
guardamos elas... Mas em vez de agradecer, a senhora nos entendeu mal e ainda deixou Isabella fazer um escándalo aqui. Por
causa disso, eu cai e torci as costas, fiquei dias sem poder sair da cama...”
“Bem feito”, respondeu Eloá sem esconder sua raiva, e ainda zombou, “O maior ladrão da casa não é vocês? Até os
verdadeiros ladrões perdem pra vocês.”
Mesmo desconfortável, Yolanda começou a arrumar o café da manhã, “Mãe, a senhora está brincando conosco! Perguntamos
para a enfermeira ontem à noite e ela disse que a senhora pode comer essas coisas. Que tal comer alguma coisa?”
Desde que viu a verdadeira natureza deles, Eloa ficou ainda mais irritada, olhando friamente para o café da manhã à frente,
“Leve isso embora.”
Quem sabe o que vocês misturaram ali!
2/2
11:32