Capítulo 614
Célio levou Isabella nos braços até o banheiro da suíte master no segundo andar, a colocou no chão e disse, “Espera um
pouco.”
Ele foi até o closet e pegou roupas limpas e os itens necessários para o período menstrual dela.
Após abrir a embalagem, ele não sabia bem como usar aquele pequeno objeto e precisou pesquisar na internet para ajudar
Isabella a colocá-lo corretamente.
Quando Isabella viu, ficou muito envergonhada. Ela não esperava que ele fosse tão atencioso, mas o problema era que ele
tinha colocado ao contrário...
“Coloquei errado?” Célio percebeu a reação de a.
“É,” disse Isabella baixinho, “está ao contrário.”
Célio olhou para a coisa em suas mãos.
“A parte menor fica na frente.”
Entendido.
Célio retirou o item, jogou-o no lixo e colou outro no lugar, com movimentos mais seguros do que antes.
“Precisa que eu te ajude a trocar?” ele perguntou.
“Não!” Isabella pegou o item das mãos dele, fechou rapidamente a porta e ficou ainda mais envergonhada....
Depois de um tempo, Célio ouviu a torneira sendo aberta; provavelmente a menina estava lavando as roupas sujas após o
banho.
Célio, com passos largos, bateu na porta. “Isabella, deixa a roupa aí, não toque na águ
fria.”
Isabella não esperava que ele notasse isso também. Justo quando a febre em seu rosto parecia ter passado, ela sentiu o calor
voltar.
“A água quente vai tirar tudo rápido.”
Era preciso remover aquelas manchas.
Caso contrário, quando Ricardo viesse recolher a cesta de roupa suja no dia seguinte, ele veria...
“Não precisa lavar, obedece” disse Célio, ao perceber que ela não respondia e bateu na
porta novamente, “Deixa ai, eu lavo depois.”
“Não precisa.”
10:54 E
“Vem, sai dai.”
Com Célio ainda batendo na porta, Isabella teve que sair, ainda molhada, e no segundo seguinte, foi levada por Célio de volta
para a cama.
Como só tinham Manuel e João em casa, Célio supôs que a menina provavelmente estava preocupada que Manuel visse aquilo
quando fosse recolher a cesta de roupas no dia seguinte...
Pensando nisso, ele sentiu que tinha negligenciado algo importante. Deveria ter chamado uma mulher para cuidar dela, pois em
certos momentos, a menina se sentiria desconfortável.
“Senta aqui um pouco.” Célio arrumou um travesseiro atrás dela e a cobriu com o cobertor, depois trouxe uma bolsa de água
quente.
Célio tinha aquecido a bolsa de água quente enquanto Isabella tomava banho, e a temperatura estava ideal agora.
“Coloca isso na barriga para aquecer.”
Vendo que os lábios dela estavam um pouco pálidos, Célio disse suavemente, “Espera
um pouco.”
Nesse momento, Manuel já tinha ido descansar. Célio preparou o chá de gengibre com açúcar que tinha comprado
anteriormente e o levou até Isabella.
“Não está quente, pode beber agora.”
Isabella percebeu o quanto ele tinha sido cuidadoso, certamente tinha se preparado com
antecedência.
“Não está doce demais?” Célio perguntou suavemente após ela dar um gole.
“Está bom.”
“Deixa eu provar.” Célio deu um gole no mesmo copo que ela usou, franzindo a testa levemente, “O chá de gengibre com
açúcar é sempre assim?”
“É.”
O que mais poderia ser?
“Consegue beber?” A voz de Célio mostrava preocupação, “Se não estiver bom, não precisa beber.”