Big Novel

Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 630
No escritório do diretor do departamento.
Ao ouvir as notícias, Roberta Nunes, enfurecida, apontou para Isabella: “Sua...como se atreve...”
Antonia acabara de ser levada para a enfermaria da escola, onde a enfermeira disse que ela não tinha nenhum arranhão
sequer, nem mesmo um ferimento leve, mas Antonia insistia que havia vomitado sangue e que sua barriga doía terrivelmente...
“Mãe, com certeza foi Isabella que subornou a enfermeira. Ela não disse a verdade! Você não pode deixar Isabella escapar
impune, eu acabei de vomitar sangue, meus amigos viram tudo!”
Seus amigos rapidamente concordaram com a cabeça.
“Tia, Isabella realmente bateu em alguém.”
“Estávamos descendo o morro para comprar algumas bebidas, mas Isabella e seu grupo bloquearam nosso caminho
intencionalmente.”
“Antes dela começar a bater, eu até disse que Antonia era da Família Serra, mas ela foi quem mais sofreu nas mãos dela; isso
mostra que ela não respeita a Família Serra!”
Ao ouvir isso, Dona Roberta ficou furiosa e se virou para o diretor do departamento: “Essa é a boa aluna que sua escola
ensina!”
“Dona Roberta, por favor, se acalme... Deixe-me entender a situação primeiro.” O diretor do departamento, suando frio, olhou
para Francisca, também assustado: “Srta. Nunes, você certamente é inocente, não é da sua conta, pode sair.”

“Espere!” O olhar afiado de Dona Roberta caiu sobre Francisca: “Por que ela deveria sair?” Ela ouvira da filha que havia quatro
pessoas envolvidas na intimidação!
E essa Francisca era uma delas!
O diretor do departamento curvou-se e sussurrou: “Ela é uma das moças da Família Carvalho...”
“Grupo Carvalho?”
O coração de Dona Roberta sentiu um temor respeitoso, era um dos maiores conglomerados!
A influência deles, não apenas em Cidade Ventoso, mas em todo o país, era inegável...
Dizia-se que a Família Carvalho tinha uma princesa, a qual todos tratavam com o maior carinho e atenção...
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Seria essa moça à sua frente?
Com esse pensamento...
“Ah, Srta. Francisca, não a reconheci antes...” A voz de Dona Roberta amaciou um pouco: “Pode ir, não tem mais nada a ver
com isso aqui, quando tiver um tempo, dê meus cumprimentos aos seus pais.”
Isabella:...
Poliana: ...
Géovana:...
Mas que mudança rápida de atitude, hein?
“Pelo que sei, Dona Roberta, a senhora não é próxima dos meus pais.” Francisca desmascarou a farsa diretamente.
O rosto de Dona Roberta escureceu um pouco afinal, era a herdeira falando sem papas na língua!
“Cumprimentos? Não precisa se dar ao trabalho.”

Ao ouvir Francisca dizer isso, a expressão de Dona Roberta não era mais tão amigável: “Srta. Nunes, está ignorando a relação
entre nossas famílias? Eu ouvi dizer que, no último treinamento militar, você também não deixou de intimidar minha filha, até a
empurrou no lago para dar-lhe uma lição. Acredito que Dona Nunes é uma pessoa razoável, se ela souber disso, certamente
não vai tolerar tal comportamento desregrado.” “Sim, minha mãe sempre me ensinou a ser razoável com as pessoas, mas se
for com animais... com certeza me disse para não ter piedade.”
“Você!” Dona Roberta agarrou-se ao braço do sofá, visivelmente irritada.
“Senhores, o que precisamos resolver agora é uma questão de bullying envolvendo a aluna Isabella...” O diretor do
departamento, sem querer se indispor com nenhum lado, viu-se obrigado a tomar uma medida contra Isabella e seu grupo.
“Vocês ainda não explicaram direito o que aconteceu!”
Nesse momento, Anderson, acompanhado por alguns de seus colegas, caminhava em direção ao escritório do diretor do
departamento.
“Ministro, a gente realmente precisa se meter nessa confusão?”
O ministro, que mais cedo usava um binóculo para procurar sua irmã, de repente notou um grupo de meninas cercando outras
quatro.
As quatro garotas estavam uma confusão só umas atordoadas, outras caídas, e ainda havia uma se apoiando em um tronco de
árvore, parecendo estar muito desconfortável.
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