Capítulo 638
Francisca, finalmente, as mandou embora...
Como a identidade de Isabella ainda não tinha sido revelada, espalhar a notícia agora traria muitos problemas desnecessários.
Elas tinham muito o que fazer e não era apropriado expor sua identidade tão cedo...
Claro, essa também era a vontade de Isabella.
O diretor de departamento, lembrando-se de algo, apressou-se em tirar um celular do bolso e, com as duas mãos, devolveu-o a
Geovana, dizendo com um sorriso: “Colega Mariana, esqueci de te devolver agora há pouco, acabei colocando no bolso...”
Geovana torceu o canto da boca: Acreditar em você é que seria o cúmulo!!
“Isabella, vocês saiam, vou ter uma conversinha com o diretor de departamento.” Nair Pires fixou seu olhar no diretor de
departamento.
O diretor de departamento queria chorar, mas teve que preparar o chá para recebê-la e a Carlos Neves, convidando-os a se
sentar...
Lå fora.
Anderson olhou para a irmã diante de si, de traços finos e elegância notável, e disse seriamente, “Prazer, deixe-me apresentar
formalmente, sou seu segundo irmão, Anderson, e estou muito contente que você tenha voltado para nossa casa.”
Ao lado, Geovana e Poliana ouviram e pensaram: O que significa estar feliz por voltar para casa? Isabella acabou de retornar
para a família Neves?
Não é à toa que todos dizem que a família Neves tem apenas uma filha, Mariana Neves.. Será que Isabella havia sido
encontrada recentemente?
Pensando assim, elas sentiram pena por Isabella, que acabara de voltar para casa saber quantas dificuldades ela enfrentou e
quantos problemas ela superou...
Nem Murilo escapou, que tragédia.
“Isabella, você sofreu muito esses anos. Daqui para frente, papai, mamãe e todos os irmãos vão compensar você em dobro.”
Dizendo isso, Anderson tirou um cartão do bolso, com remorso, “Nas últimas semanas estive em uma missão e não pude voltar
para casa imediatamente, me desculpe por nã ter estado presente... não foi minha intenção te negligenciar...”
Mas a missão que ele estava executando era de alto sigilo nacional, ele não podia contar a ninguém, nem revelar sua
identidade.
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Nem Carlos Neves nem Nair Pires sabiam as missões que ele tinha feito, quais ferimentos ele havia sofrido, quais dificuldades
ele havia enfrentado.
Os perigos que ele enfrentou eram inimagináveis para os outros.
“Voltei ao país ontem à noite e não tive tempo de comprar um presente. Este é o cartão extra que tenho, pode comprar o que
quiser com ele.”
Isabella: Mais um cartão de presente??
A maneira da família mostrar carinho era com cartões, transferências bancárias, compras e mais compras!
“Obrigada, irmão, agradeço o gesto, mas não preciso do cartão.” Isabella não o aceitou. O trabalho do meu irmão mais velho
era tão perigoso e exigia tanta cautela que ela sabia muito bem que aquele dinheiro provavelmente tinha sido conquistado com
risco de vida. “Você tem que aceitar, se não aceitar é como se não me considerasse seu irmão”, Anderson insistia com
esperança de que ela pegasse o dinheiro, mas Isabella não se mexeu. Anderson, incapaz de conter sua frustração, disse de
novo, “Você ainda se sente estranha com seu próprio irmão?”
Isabella, no entanto, continuou a recusar.
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