Capítulo 689
Felipe deu um pequeno gole no café.
No intimo, ele suspeitava que a cuidadora tinha sido uma armação de sua mãe.
"Se escolhesse uma velha e feia, o senhor certamente não iria querer. As empregadas da casa, ele só queria as jovens e bonitas para servi-lo."
Todas as empregadas com um pingo de beleza acabavam sob o domínio do velho patrão. Após a morte dele, a mãe deu a elas uma quantia em dinheiro e as dispensou.
Neste momento, Leila se aproximou, visivelmente irritada.
"Felipe, você vai ficar aí parado enquanto a Deise me desrespeita desse jeito? Afinal, sou sua esposa. Ela é só a outra, como você pode ser tão arrogante comigo?"
Felipe mostrou um sorriso sarcástico: "Quando Ângela estava aqui, ela se dava bem com todo mundo. Por que é só você que não trabalha? Talvez você devesse pensar sobre isso."
"Eu sou uma esposa, elas são as concubinas. Elas deveriam me respeitar e me colocar em primeiro lugar." - Leila disse indignada.
Ela nunca aceitaria estar no mesmo nível daquelas sedutoras.
Felipe mandou pelo canto da boca, com ar sombrio: "Você parece não entender uma coisa: antes de entrar para a família Martins, você era como eles, apenas uma concubina."
Essas palavras foram como um tapa invisível na cara de Leila, queimando-a de humilhação.
"Você e eu somos casados no papel, um casal legítimo. Eles podem se comparar a mim?"
Felipe olhou para ela com um olhar gelado: "A família Martins tem regras próprias, que estão acima das leis. Com sua personalidade vingativa e arrogante, você realmente acha que pode ser a matriarca dos Martins? Alguma chance de prosperar?"
Leila estava prestes a chorar de frustração.
O olhar de fris recaiu sobre uma pessoa que preparava lanche da tarde.
O
Ângela e Deise conversavam animadamente, sem nenhum sinal de ciúme ou
rivalidade.
Ela superestimou Leila e subestimou Ângela.
"Leila, você ainda tem muito que aprender se quiser ser uma boa esposa para Felipe."
"Esperar que ela se torne gentil é esperar por um milagre." - Felipe disse com desdém, levantando-se e saindo.
Leila alternava entre palidez e raiva, querendo se enforcar em uma árvore só para mostrar a ele.
Ramalho e Galeno caçavam insetos no mato.
Eles capturaram alguns gafanhotos grandes e os colocaram num pote, observando-os saltar.
"Gafanhotos são pragas, devoram as folhas das plantas."
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Galeno piscou e disse seriamente: "Na verdade, a maioria dos insetos
come folhas. As lagartas também,
mas elas produzem seda, que é útil
上
para nós humanos, então cultivamos
amoreiras para criá-las. Nós
definimos o que é bom ou ruim com
base em nossos próprios interesses." The content is on popsnovel.com! Read the latest chapter there!
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"Os ratos roubaram nosso queijo e
são chamados de espertos.
Roubamos mel das abelhas e somos
Somos
O
vistos como diligentes. A cobra não
sabe que é venenosa, o homem não
reconhece seus erros. O que é
vantajoso para nós é considerado
bom; O que nos é vantajoso é
considerado bom; o que não é, chamamos de mau." The content is on popsnovel.com! Read the latest chapter there!
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Ramalho perguntou: "Galeno, você
está certo. A natureza é governada pela lei do mais forte, e nós. te enos om humanos, estamos no topo da cadeia alimentar. Portanto, definimos
as regras do mundo. E nas
sociedades humanas, as regras são
condicionadas pelo poder. Os fracos nunca têm voz." The content is on popsnovel.com! Read the latest
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"É por isso que devemos nos tornar os poderosos, aqueles que estabelecem as
regras." Galeno respondeu.
"Sim." Ramalho concordou com um aceno.
Angela ouviu a conversa dos dois e sorriu: "Vocês dois já nasceram vencedores
na linha de partida."
Diferente dela, que veio de uma família humilde e teve que lutar, passo a passo, para subir na vida e alcançar um lugar ao sol.