Capítulo 500
As senhoras da alta sociedade ao redor exigiam que eles se desculpassem.
“Sem desculpas, esqueçam de pisar na Vila dos Ventos de novo.”
“Peçam desculpas!”
“Peço que toda a família se desculpe com a Sra. Isabella!”
a senão
No fim das contas, Wilson Dias, Yolanda e Caterina Dias não tiveram outra escolha engolir o orgulho e se aproximar de Isabella,
curvando-se a noventa graus.
“Desculpe.”
Disseram em coro, nunca em suas vidas haviam se humilhado tanto.
“Isabella, foi erro do pai... não, do homem que já foi pai, por não ter educado bem sua irmã, deixando você chateada,
desculpe!”
“Isabella, por favor, perdoe a Caterina, pelo amor de quem já foi uma família, a mãe que já foi pede a você.”
“Desculpa, mana... oh, Isabella, por favor, me perdoe! Eu nunca mais vou falar sem pensar.”
Os três permaneceram curvados, sem se atrever a levantar.
Era a primeira vez na vida que se curvavam para a Isabella.
Célio acariciava os cabelos de Isabella, dizendo com indulgência, “Se ainda não estiver satisfeita, posso fazê-los se ajoelhar
para pedir desculpas, ou quer vê-los na falência?”
O rosto da família Dias empalideceu com o medo de que Célio tornasse essas p
uma realidade.
Porque ele tinha poder para isso!
“Não é necessário.” Isabella, impaciente e sem mais querer vê-los, disse, “Saiam daqu
Wilson Dias recuperou os sentidos, levantou os olhos para a filha que antes desprezava e agora se tornara intocável, sentindo
uma mistura de emoções.
Ele sempre pensou que o passado humilde dela seria algo a se envergonhar...
Agora...
“Obrigado... obrigado...” Ele próprio nunca imaginou que um dia teria que agradecer a Isabella por poupá-los de mais
humilhação...
Ele estava prestes a sair cabisbaixo com Yolanda e Caterina Dias.
11:35
“Esperem.”
Uma voz forte e vigorosa ecoou de repente.
Todos olharam na direção do som, e viram um ancião robusto saindo da multidão.
Vestia um terno caro e, flanqueado por dois assistentes loiros de olhos azuis, caminhava em direção a eles..
Wilson Dias o reconheceu rapidamente: era o renomado líder do conglomerado de investimentos estrangeiros – Grupo Luna.
Seu grupo era maior que o Fundo de Investimento Isária, começando com pequenos negócios e crescendo com investimentos
substanciais.
Seu olhar era severo e astuto; quando ele escolhia um projeto, era tiro e queda, e ao longo das décadas, investiu em inúmeras
indústrias, acumulando uma fortuna pessoal imensa. Wilson Dias teve a sorte de encontrá-lo algumas vezes, sabendo que era
um velho amigo de sua mãe Eloá e que, por estar sempre no exterior, os encontros eram raros.
Sua presença ali seria por causa do terreno?
O incidente de agora há pouco havia acontecido bem diante dele, então, será que ele veio em defesa da família Dias por
consideração à sua mãe?
Pensando assim, Wilson Dias sentiu como se tivesse um apoio, e apressou-se em cumprimentá-lo: “Võ Leno, quanto tempo.”