Capítulo 517
Do outro lado.
A casa onde Wilson Dias morava antes tinha sido vendida.
Ao lado daquela casa, havia uma das vilas que pertenciam à mãe dele.
Antes de Yolanda ir parar o jantar beneficente, ela mandou a empregada arrombar a fechadura da casa e se mudar para lá
diretamente.
Afinal, não era prático para eles, um casal com uma filha e quatro ou cinco empregadas, viverem diariamente em um hotel!
Não fazia muito tempo que as empregadas tinham terminado a mudança quando uma mulher de aparência simples apareceu
na frente da antiga casa de Wilson Dias. Ao saber que Wilson havia se mudado para a casa ao lado, ela foi procurar ele lá.
Uma das empregadas, ao ver ela, franziu a testa e disse, “De novo você? Não dissemos para você não vir mais aqui?”
“Eu ouvi que daqui a alguns dias será o noivado da Caterina...”
A mulher falava com humildade, mas antes de terminar, a empregada revirou os olhos, “O. que você tem a ver com o noivado
da minha senhorita? Não se enxerga? A família Dias com certeza não vai te convidar! Se não sair, vamos chamar a segurança
do condomínio!”
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A mulher pareceu desanimada ao ouvir isso, mas logo tentou explicar, “Eu não quero ir ao noivado...”
Nesse instante, um carrochegou rapidamente e estacionou na frente da casa da família Dias.
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A empregada e a mulher ainda estavam tentando entender a situação quando viram Wilson Dias, Yolanda e Caterina Dias
serem jogados para fora do veículo.
O carro partiu tão rápido quanto chegou..
Os três que foram jogados para fora estavam amarrados com cordas, com rostos inchados e cheios de hematomas, e bocas
amordaçadas com meias sujas.
A empregada, surpresa, levou dois segundos para reagir, “Senhor, senhora, senhorita! O que aconteceu com vocês? Socorro,
alguém ajude! Senhor, senhora, a senhorita está machucada! Vamos ajudá-los a entrar!”
“Caterina? Como você ficou assim? A mulher do lado de fora correu para ajudar, tentando desamarrar as cordas de Caterina
Dias.
Caterina se afastou com o corpo, “O que você está fazendo aqui! Não disse para ficar longe?”
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Capitulu 517
“Caterina, sua mãe só queria...”
Antes que a mulher terminasse, Caterina interrompeu ela impacientemente, “Que mãe! Esta é minha mãe! Mãe, você está
bem? Não se machucou?”
Flávia sentiu um aperto no coração.
A empregada ajudou Yolanda a levantar, e assim que as cordas foram desatadas, ela deu um tapa no rosto da mulher!
“Eu te dei dez mil e você não quis, está arrependida agora? Veio nos procurar novamente?”
Yolanda não esperou por uma resposta e zombou, “Você deve ter ficado sabendo que nossa família gastou hoje doze bilhões
de reais na compra de um terreno, não é? Viu que temos dinheiro e agora quer pedir mais?”
A empregada olhou friamente para Flávia e acrescentou com sarcasmo, “Senhora, ela também mencionou o noivado da Sra.
Caterina...”
“Ah, você deve estar pensando em aparecer no noivado da Caterina como mãe, né? Que absurdo! Vou dizer você, pode
esquecer!”
Observando Yolanda se comportar de forma tão arrogante, Flávia entregou o que tinha nos braços, segurando a humilhação e
disse, Caterina, ouvi dizer que você vai ficar noiva, aqui está o seu presente de noivado.”
Caterina franziu a testa ao ouvir isso, sabendo claramente que o que havia naquela sacola velha não era nada de bom.
Certamente não era um cartão bancário, nem joias valiosas.
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