Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capitulo 676
Isabella ainda ndo tinha comecado a falar quando Mariana Neves interrompeu,
“Se vocé se importa com a questao da identidade, eu também explicarei
claramente na frente de todos os colegas, dizendo-lhes que vocé é a verdadeira
herdeira da familia Neves, e que eu sou uma filha adotiva... Nao vou mais
machucar vocé por causa do meu orgulho.”
all
“Isabella, me da mais uma chance? S6 mais uma, pode ser?”
Mariana Neves segurava a barra da roupa de Isabella, implorando com
desespero, “Vamos deixar as desavencas no passado e sermos irmas
novamente? Esquecer tudo o
que aconteceu...”
Isabella percebeu que, dessa vez, os olhos de Mariana Neves nao exibiam
aquela malicia e astucia de antes, mas sim um brilho de sinceridade e stplica.
Ela devia estar com medo de perder tudo o que tinha; era por isso que precisava
se
rebaixar...
“Isabella, eu Ihe imploro!” Mariana Neves disse, prestes a se ajoelhar.
Isabella impediu que ela se ajoelhasse com o pé, com um tom de voz que
continha um traco de indiferenca, “Algumas coisas nao podem ser resolvidas de
joelhos.”
“Ent&@o o que vocé quer que eu faca?” Mariana Neves perguntou com toda a
sinceridade, “Devo trazer o café da manha todos os dias? Preparar seu almoco?
Encontrar vocé depois da saida a tarde e procurar um lugar para vocé na
cantina? Pegar suas encomendas? Fazer uma massagem nos seus ombros?
Nas costas?”
“..." Nao era necessario.
“Isabella, me diz o que vocé quer. O que eu puder fazer, eu prometo que fago!”
Mariana Neves parecia ter tomado uma decisdo importante.
“Falaremos sobre isso mais tarde.” Isabella nao disse que a perdoava, mas
também nao disse que ndo perdoava; ela saiu com Yula Salgado.
Mariana Neves ficou desorientada no lugar; ela nao sabia o que significavam
aquelas palavras de Isabella. Ela a perdoou, ou ndo a perdoou, ou esperou que
ela se
comportasse?
“Isabella...” Mariana Neves viu que Isabella tinha ido embora e tentou apelar
para Anderson, “Irm&o..."
Mas Anderson foi tao indiferente quanto antes, “Vocé deveria voltar agora.”
Ele também néo esclareceu se daria ou ndo uma chance...
“Irmao, nado va... Fala mais com Isabella, por favor... Eu realmente me
arrependo.”
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Mariana Neves seguia atras de Anderson como se fosse uma subordinada
humilde.
Chegando perto de um restaurante na Cidade Universitaria, Anderson, Yula
Salgado e Isabella entraram antes, e Mariana Neves, depois de pagar o taxi,
seguiu-os.
O garcom olhou com certa confus&o para a herdeira que parecia um tanto
desarrumada e perguntou com educacao, “Desculpe, a senhora esta sozinha?
Ou esta com aqueles trés que entraram antes?”
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« ” . :

Juntos.” Mariana Neves 0s seguiu
até o andar de cima e, depois que
entraram numa sala privada, ela ndo
se atreveu a entrar e ficou esperando
do lado de fora. The content is on
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Dentro da sala privada.
Anderson olhou para Isabella e perguntou com gentileza, “Como vocé pretende
lidar com essa situacao?”
“O que o irm&o acha que deveriamos fazer?”
O olhar de Isabella carregava uma certa pressao.
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Yula Salgado, ao lado, nao péde
deixar de lamentar; o sangue é mais
€Spesso que a agua, e a aura dela era
tdo caracteristica da familia Neves,
talvez até mais forte. The content is
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« ~ x =

Irma, eu Ihe apoio. Nessa questao,

~ . » >

vocé decide.” Anderson lhe serviu
cha e também preparou uma xicara
para Yula Salgado, como se ja
estivesse acostumado com a forte
presenga dela. The content is on
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