Capitulo 675
Mariana Neves disse isso e, com lagrimas correndo pelo rosto, sorriu
tristemente.
“Meu u querido irm&o, vocé ainda lembra daquela vez em que fomos viajar e a
sua camera favorita caiu perto de um precipicio? Eu quis pega-la para vocé, mas
escorreguei e voce, a tempo, segurou minha mao.”
“Naquela época vocé ainda era uma crianca, mas tinha tanta forga. Vocé disse
que, mesmo que custasse a sua vida, nao soltaria minha mao.”
“E teve aquela vez em que nossa casa tremia por causa de um tremor nas
redondezas. Eu pensei que fosse um terremoto e comecei a chorar, mas vocé
me pegou’no colo e correu para o jardim, dizendo que nao importava o que
acontecesse, desde que vocé estivesse comigo, vocé sempre me protegeria.”
“E teve outra vez, quando eu estava brincando com meus amigos em casa e
acidentalmente derrubei o enorme robo de Lego que vocé tinha montado com
tanto esforgo. Eu fiquei petrificada, mas vocé me consolou, dizendo que nada
era mais importante do também disse que, com voce, eu sempre terial
e minha felicidade. Vore o direito de errar e, néo importava o que eu fizesse,
vocé sempre me perdoaria.”
Mariana Neves, ao dizer isso, deixou mais lagrimas cairem e olhou para
Anderson com olhos cheios de lagrimas, numa expresséo de quem suplica por
compreensao.
“Sera que as suas palavras ainda valem hoje?”
O coracao de Anderson parecia estar sendo rasgado, uma dor que complicava
seu olhar.
“Eu ndo cometi nenhum crime, néo fiz nada de mal, sé falei demais na frente dos
amigos...”
“Eu nao quero irma
deixar papai e mamae, nao quero deixar vocé e nossos outros quero deixar para
tras todos os momentos felizes. Eu ainda quero ser sua irma, ser de nossos
pais...”
Mariana Neves disse isso e puxou a barra da camisa de Anderson, “Irmao, eu s6
nao estou acostumada, ndo estou acostumada com alguém aparecendo do nada
e levande tudo que eu tinha... Eu sei que nao deveria ter falado mal da Isabella
na frente dos amigos, nao deveria ter acusado injustamente minha cunhada...
Eu estava com cilimes da atencao que vocé dava a Isabella... Eu errei “
Mariana Neves ndo conseguia conter as lagrimas, “Eu errei, irmao, vocé me
perdoa e me d& mais uma chance... Eu prometo que nunca mais vou cometer
um erro tao bobo...”
Ela segurava a barra da camisa de Anderson como uma crianca, chorando com
uma expressao de cortar 0 coragao.
“Por favor, irmao...” Mariana Neves chorava como quem esta desolada, “Por
favor...
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dé-me mais uma, apenas mais uma chance.”
Anderson fechou os olhos profundamente, e seria impossivel dizer que nao
estava comovido. Desde pequeno, ele verdadeiramente mimava Mariana Neves,
atendendo al todos os seus desejos.
Sempre indulgente, sempre atendendo a seus pedidos.
Mas se ele a perdoasse agora, seria injusto com Isabella.
Mariana Neves talvez tivesse adivinhado o que ele estava pensando e,
chorando, foi segurar a barra da camisa de Yula Salgado, “Cunhada, me
desculpe, eu estava errada antes, vocé nao me empurrou, eu lhe acusei
injustamente... Me bata se quiser... contanto que vocé me perdoe, eu faco
qualquer coisa...
“..." Yula Salgado, que sempre teve uma educagéo impecavel, nunca havia
passado pela situacéo de ser implorada por perdao dessa maneira, “Nao puxe
minha roupa, voce esta se dirigindo a pessoa errada...”
Mariana Neves entéo segurou a barra da camisa de Isabella, “Irma, me dé mais
uma chance... Eu errei... A partir de agora, nunca mais falarei mal de vocé para
os colegas... E vou explicar um por um aos antigos colegas que fui eu quem
manchou seu nome, que na verdade vocé nunca fez nada...”
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